E ai pessoal, tudo bem com vocês? Espero que sim...
É engraçado como a gente sempre tende a fazer esse tipo de pergunta na nossa vida. Tem gente que reclama porque as respostas não são sinceras. Eu fico pensando se alguém gostaria mesmo de sempre receber as respostas sinceras. Fora o tempo que levaria, o que poderia se ouvir nesse mundo é incalculável. Por exemplo, não esqueço do dia no Congresso Internacional da AIESEC que eu perguntei para um inglês: "Hey man, how are you?" e ele "Not so bad". O cara nem entrou em detalhes e já foi suficiente pra eu ficar com a resposta dele na cabeça. Daí, o próximo passo óbvio é estereotipar: "todo inglês é assim!" :)
Bom, mas porque eu estou falando tudo isso? Existem algumas teorias:
1) Eu to sem assunto para escrever no Blog e comecei a falar sobre alguma coisa que ta tudo mundo cansado de saber pra encher linguiça.
2) Isso tem a ver com o que eu vou falar em seguida, então não se preocupem.
3) Eu também não sei, mas vamos ver no que vai dar.
A resposta certa são as três alternativas. Acho que a pergunta era de V ou F. O fato é que demorou muito... muito mesmo pra poder responder isso pra todo mundo que me pergunta: "E ai Túlio, ta tudo bem?" "Tudo muito bem! Obrigado."
É as coisas andam boas pro meu lado. To gostando muito do trabalho e mais ainda das pessoas com as quais eu trabalho, to tendo tempo de fazer mais coisas que eu gosto, como ver filmes e dormir mais, trabalho pra um pessoal que me motiva muito porque eu sei que o que eu faço pra AIESEC hoje tem muito valor. Fora isso tudo, estou em um ambiente muito positivo. Moro e trabalho na casa do meu tio aqui em São Paulo, passo praticamente o dia todo sozinho e isso faz com que meu trabalho renda mais e que eu me estresse menos: ambos igualmente importantes.
Somaria a isso somente o fato de que eu parei também de tomar refrigerante e estou me alimentando ligeiramente melhor.
Eu imagino que as pessoas não estejam acessando o meu blog continuamente porque queiram saber da minha vida. Acredito que tenha sido porque de alguma forma se divertiram com as coisas que eu andei escrevendo. Por isso, peço desculpas a você que está lendo ai pra usar esse espaço pra contar um pouco de como andam as coisas por aqui. Foi só o meu momento: "Vou bem, obrigado".
Em 20 dias me encaminho pro México. Sempre que eu pensava em viajar, me vinha a cabeça o mesmo choque cultura: comida! Primeiro porque, como vocês podem ver sem muita dificuldade eu como bem (sejamos humildes). Depois porque eu me adapto facilmente a quaisquer outras condições sem muita dificuldade. Quando tava na Europa fiquei 1 mês na guerra: lugar para dormir + chuveiro versus Marco. Saí praticamente ileso.
Mas as conversas que eu tenho com a minha amiga mexicana Janeth me assustam um pouco com a comida no México. Lembro o dia que eu perguntei pra ela se eles tem comida apimentada até no café da manhã. O "aham" com aquela cara de que "é óbvio" me assustou um pouco. Mas vamos lá, com um pouco de sorte eu passo a comer menos e volto a meu peso antes de vir aqui pra São Paulo.
Do resto é só preparação mesmo. To pegando cartão de crédito, vendo visto e olhando até a questão da minha cidadania européia. Ia ser uma muito boa se eu conseguisse isso.
Esses dias vi uma coisa que eu achava que não existia no Brasil:
Acho que agora faltam apenas leões, usrsos panda, coalas, cangurus e girafas, e teremos todos os animais aqui. hehe Esse é o tipo de coisa que eu aprendi a apreciar por conviver com gente de fora do Brasil. A gente passa tanto tempo só reclamando do que a gente tem de ruim que nunca para pra ver as coisas boas que tem nessa vida. Os gringos sempre veem as coisas boas, porque ficam pouco tempo ou porque tudo é diferente. Hoje em dia, até uma foto dessas de São Paulo me fazem pensar que eu vivo em uma cidade legal.
Eu ainda não consegui fazer o upload das minhas viagens. Isso porque a internet aqui não é muito rápida e as imagens são muitas. Mas assim que tiver uma internet melhor deixo o link das fotos por aqui.
Grande abraço a todos vocês... e como eu disse no início, espero que esteja tudo bem com vocês também. De verdade...
5 comentários:
na verdade acho que o "muito bem, obrigada" é cultural...
porque na Rep Tcheca, na aula de tcheco, aprendi como responder a pergunta "Como vai?" com diversas opções (passando pela "not so bad" do teu amigo ingles até dizer que as coisas não vão nada bem...)
e eu ficava me perguntando quem é que responderia algo tão grosseiro... e não é que eles dizem!!! então cuidado quando tu perguntar pros europeus como eles vão... tu realmente pode ouvir coisas que não quer ouvir... hehehe
Mas eu vou muito bem, sim... ;)
ha Bá! Valeu pelo comentário... juro que imaginava, mas não sabia assim. Vou tomar cuidado com isso então...
Beijo!
Velho amigo Marco Tulio.... nem sabia que vc tinha blog... nem que tinha ido pra europa... e principalmente nao sabia que tinha esquilos no brasil, mas entre nos, os esquilos americanos sao mais marronzinhos, desses pretinhos nao temos por aqui nao...
Fico muito feliz de saber que voce vai bem de verdade! Sobre a comida, quando cheguei nos EUA (ha dois meses) eu tinha esse receio... Hoje tenho a clara nocao de que comemos diferente, mesmo o arroz branco feito com alhinho e cebola frescos nao fica igual porque sao produtos diferentes... Dai, ao contrario da sua tendencia saudavel, eu tomo guarana antartica as vezes pra matar saudades de um gostinho familiar (achei num mercado perto de casa e meus hosts nunca tinham visto ou tomado algo assim...). Mas no geral to comendo muito salada, entao e um bom ponto e ainda nao engordei, heheh Ah, fui almocar na casa de um indiano e comi pouco pois a pimenta era muita, e voce sabe que pra EU comer pouco a coisa tava brava mesmo, ne? =D
Bem, espero que continue bem e espero ve-lo ainda nesta decada, hehhe
Bjao
Tulhão!! Saudades irmão!
Fiquei feliz ao ler o post; é sempre bom ver gente querida alegre e se dando bem.
Te espero no próximo fim de semana para colocarmos o papo em dia hein... precisaremos de bastante energia, iremos virar a noite com a turma toda.
Grande abraço!
Ah!... Também estou muito bem, Obrigado.
O mais importante, e o que menos pensamos, é levar em conta se você REALMENTE estará querendo/podendo receber a resposta para a sua pergunta!
Ao fazer uma pergunta assim você automaticamente transfere à pessoa o direito de fazer o que quiser contigo a partir daquele momento! INstantaneamente, me lembro de nossa primeira faxineira de São Paulo, uma Maranhense imigrante, excelente trabalhadora, de posse de uma língua capaz, de tanto falar rápido, de causar perda auditiva a um Golfinho, morcego ou baleia azul!
Por duas vezes eu cometi o erro de, apressado, com boa vontade e no auge do carisma mineiro perguntar a ela: "Como vão as coisas?". Não somente recebi uma resposta digna de um romance inglês (cheio de detalhes e "special twists") como acabei trabalhando aproximadamente 20 a 25 minutos como um psicólogo em sessão.
Therefore, meu amigo semi-turco, avalie a sua necessidade por resposta na próxima vez que estiver em grupo; talvez perguntar a um inglês, num dia corrido de trabalho, seja melhor que fazer a mesma pergunta a um Jamaicano sorridente e amigável!
Abs!
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