sábado, 25 de outubro de 2008

About my friends...

Do you have good friends?? I bet you do. But I was thinking when coming back to my city and then leaving for my international trip, that I just can’t believe about the friends that I have. I can spend a lot of time here just telling you about them. But my life – especially in the professional one – I discovered that cases can prove a point much better than the theory.

I had so many experiences that I simply couldn’t believe that they even existed. I remember that once I was in a night club, something around 10 p.m. already having fun and one of them called me, because he needed a ride. He was in a city 30 km from my own and I needed to go there pick him up and come back for our city. Well, I just did it. I never had a single doubt that he would do the same for me. Actually, he did more. He travelled 260 km just to come to my city to hug me and support me on the day that my grandfather died.

I remember that one of them was going abroad. He was just about to live 1 year away from us in our high school that means a time that we used to spend every single day together. I quite on my spot on the car, because it would be too dangerous for a girl (another friend) to go. I woke up earlier then everyone else. I’ve got 3 buses to get to the airport. For one of the first times in the history, the flight left earlier. When I arrived he already left. I cried like a kid. This same guy, helped me in so many ways in my life in São Paulo that I could never be so grateful. Just taking me to the airport, it was more than 5 times.

They also did many great things by themselves. One of them got in love with an American girl. He dated with her for 6 months, waited more like 6 months to see her again. Got married with her in Brazil to get a visa for her here and then went with her to live in USA. Got married again. And I was thinking, how many people could just have judged him and said that he was crazy, that was the wrong thing to do... Etc. Etc. Etc. But he just did it. Another, spend some years studying to get in a medicine school. Didn’t give up and got it. Another is handling one very important brand of champagne worldwide. He is one year older than me. Another is finishing the master... (and I didn’t finish my university... L). Another helped to found AIESEC in their city. Finally, one is finalizing the specialization in some of the weird animals of this world! :D

After a while I got to understand from where came my altruist way of life. Some people still got surprised with some things that I do for them. I don’t know. I just feel like my friends teach me how to be like that. And I learnt very well. Thank you.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Contagem Regressiva

Não. Esse post não é sobre a minha preparação para viagem, o frio na barriga, as aflições e tudo mais. Ah, isso seria muito clichê. Você pode ler outros blogs. Procura no google. Hoje em dia se tem tanta página no Google que você pode até fazer pergutas inteiras nas suas buscas que você vai achar alguma coisa. Por exemplo, procure por: "Voce conhece algum blog de pessoas que estão indo viajar?". Com essa pergunta você consegue algo em torno de 37.000 resultados no Google e um dos primeiros é esse site aqui: http://luciana.misura.org/2005/01/30/roupas-para-encarar-a-neve/ de uma pessoa em um blog falando sobre roupas de frio para viagem.


Meu post é sobre as coisas engraçadas que acontecem quando você se prepara para viajar. Por exemplo, pra tirar o meu visto, eu tive que voltar ao procedimento mais rudimentar da humanidade. Inventado muito próximo do hábito de comer e um pouco depois do hábito de respirar, tive que tirar fotos 3X4. Daí comecei a pensar sobre isso - como não tenho nada melhor a fazer. Como as fotos 3X4 conseguem ser tão caras? Aqui em São Paulo pelo menos, para não ter que procurar em mais umas 20 quadras, eu achei por 9 reais. E então fiquei pensando se teria um motivo. Primeiro apelei pra lógica do custo: "Bom os caras tiram as fotos impressas, vem com aquele negocinho de cortar... em termos de custo, deve custar menos do que uma foto dessas de porta retrato." Dai que eu apelei para a lógica da vantagem. Tentei me colocar no lugar do vendedor e pensar: "Quem compraria fotos 3X4". Acabei achando 9 reais barato.


O fato é que, só se compra fotos 3X4 quando se precisa fazer alguma coisa. Ninguém compra fotos 3X4 para dar para a namorada, para guardar de recoradação (de si mesmo), para se ver mais bonito do que na vida real (aliás que como o professor de uma amiga falava: "Foto 3X4 é o retrato real da pessoa" - acho que eu concordo com ele, duvido que você teria coragem de colocar alguma de suas fotos 3X4 no Orkut)... enfim, não existem muitas razões - ou é documento, ou passaporte, ou carteirinha. E daí, como ainda tinha que caminhar mais pelo menos 2 quadras para chegar no lugar que cobrava 9 reais (e não 12), fiquei pensando se tinham muitos produtos que seguissem essa linha. Pensei em várias coisas.. papel higiênico, cartão telefônico, roupas, etc. Bom, todos os exemplos fazem sentido - porque de alguma forma, precisamos dessas coisas. Mas, o fato é que as fotos 3X4 invertem a lógica. Elas não precisam de nenhuma circunstância para poder custar caro, porque em TODAS as situações, você PRECISA delas. É um exemplo impressionante.



Mas como eu disse, eu estava tirando as fotos 3X4 porque, queria tirar o meu visto do passaporte. Com isso, cheguei a um segundo produto que segue a mesma lógica: o visto em si. O processo para o México foi extremamente tranquilo e rápido. Depois que a papelada chegou aqui, ficou pronto de um dia para o outro. No entanto, o custo também foi inacreditável - 232 reais. E isso porque eu dei sorte, se tivesse pegando o dolar do jeito que está hoje, ia passar de 300 reais.

Então peço ao leitor que me ajude na reflexão: existe algum outro produto que você paga caro, porque ou é ele ou não tem mais? Deixem comentários. Vamos tentar fazer uma lista. Só não coloquem peças de coisas. Por exemplo, aquela borracha da tampa de panela de pressão. Eu sei que você perde toda a panela se não trocar, mas dai abre muito precedente. Eu posso sugerir que você comece a usar microondas :)

Passada a reflexão, continuei tocando os meus processos por aqui. Pedir cartões de crédito, comprar roupas, ver algum presente, algo assim. Não consigo pensar se tenho que comprar muitas coisas pra levar. Isso significa que eu já estou com tudo pronto ou que vou bater a mão na minha testa com muita força no México e grita: "Putz! Esqueci!" Mas como uma das coisas que a minha mãe me ensiou - e que pra variar eu aprendi - foi que "tudo na vida acaba bem, se não acabou bem é só porque não chegou no fim ainda".

E como as coisas sempre chegam (bem) ao fim, hoje é a minha última noite aqui em São Paulo. Por conta de um compromisso que consegui (in)felizmente agendar, tive que ficar aqui até amanhã de noite - mas já pego o busu pra Araguari - a Megalópole. Não vou ter tempo de fazer nenhuma festinha de despedida nem nada. Vou reencontrar meus grandes amigos lá em casa e ter muita gente pra conversar e pra despedir.

Meus dias de Brasil por agora estão acabando. E como eu aprendi com a minha Mãe, eles vão acabar muito bem...

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

About the nature

Sorry, this post will be in english.



Did you ever stop to analyze the nature? Really? Sometimes I make the weirdest analogies with the nature and our lives. For example, when you're seeing a movie about the war. I always ask myself: can you imagine that all these people that dies in the movies... all of them has their own histories, they have their families, waiting for them to come back, they have their dreams and their fears. Everything is going to end, very fast with something in the middle of the war.


Not changing the subject but bringing for the nature perspective, have you ever tought about your small act of accidentally stepping in a house of ants. Yes... if they were human beings, in a very stupid (and avoidable) act, you just drestoyed tons of them. Maybe their moms were there praying for them to come back. And also, in war, generally (at least is a generalization) most of the people that dies are adult men. You could be stepping on small and very young nice ants, with a brilliant future in their lives. hehe... I know that it is a strange analogy, but at least makes me more aware about the environment.


I always remember one of my professors telling me that, as many other things that the human beings uses, the principle of the paviment is the same that is used by the slugs to move themselves. I really doubt about my professor. Can you imagine someone looking at a slug moving and leaving that gosme behind it and screaming: "Eureka!" hehe... I doubt a lot.


But also, sometimes, somethings that happens in our lifes is exactly like being in the nature. It's like, being in love. Isn't it exactly like being in a spider web? I was thinking about it these days. You're there and you simply don't know what is going to happen. Is it better to be completely on your own? no moves?? or would make more sense to try to debate and try to get off of there?


Could you survive or would you simply call the attention for your final and sad destiny?
Something that I always notice about movies with catastrophies: when everyone is in danger, everything that was done by the society is gone. We're back to the nature. People running from a hurricane, trying to save yourselves from the fire, something like that... it doesn't matter if you are a lawyer, if you are a doctor, if you are a homeless. Everybody is going to try to save their own lives - and also their children (like in nature, right?). And I think that's how our strong feelings - sadness, love, passion, rage, etc - makes with us. We're back to the nature. We don't know how to act. We're there, by our own, trying to avoid to do the things that our impulses is telling us to do. Trying to make the best decision, trying to tranform a hurricane in a chess game. And the result of all of it is as simple as it is predictable: probably, you will fail. I am not saying that you should stop trying to be rational and think about your acts. It will help you less.



But it's just for us to put ourselves in our places and face it: doesn't matter if you're a brillant person, a great professional, even an awesome person for the people around you. You're in the nature. At some point, you will be just following the gosme that someone else left for you, you will be creating or falling in a spider web, running from a hurricane, simply being stepped by a inattentive person. And sometimes, when everything supposed to be peacefully, your home, your life, your job, your dreams... you're just... again back to the nature.